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Simpósio de Jornalismo 2013 encerra com temática esportiva




A noite de encerramento do 6º Simpósio de Jornalismo da Unimep ((Universidade Metodista de Piracicaba) abordou a cobertura jornalística da Copa do Mundo de 2014. Os convidados João Palomino, diretor de jornalismo do canal Espn, e o repórter do programa Histórias do Esporte, da Espn Brasil, falaram da experiência de cobertura e também sobre as expectativas para o evento esportivo, que acontece no Brasil entre junho e julho do ano que vem. A mediação do debate foi do jornalista Leonardo Moniz, do Jornal de Piracicaba.
Para Palomino, o mercado de esportes ainda passa por muitas adaptações e ainda precisa de algum tempo para chegar no patamar do que acontece em outros países, no entanto, segundo o jornalista, a Copa do Mundo de 2014 terá um papel importante para isto."A copa será transmitida por pelo menos seis emissoras e dará mais opções aos expectadores. Mais do que isso, elevará a concorrência entre as coberturas, que é positiva e melhora a qualidade do trabalho", afirmou João Palomino.
O diretor de jornalismo do canal Espn acredita ainda, que cada vez mais será necessário jornalistas esportivos capacitados. "Temos uma expansão muito importante no jornalismo esportivo, e um grande mercado para profissionais em formação", completou.
De acordo com Gomes, é importante que os profissionais que cobrem esportes procurem um local para trabalhar que corresponda com suas expectativas, e que lhes dê liberdade para investigar, e não somente divulgar o que acontece.

Texto: Leon Botão


João Palomino e Marcelo Gomes expõem sobre "Jornalismo, e Copa do Mundo" nesta quinta-feira
 
Nesta quinta-feira, 26, o diretor de jornalismo da ESPN, João Palomino, e o editor chefe da ESPN Brasil, Marcelo Gomes, irão expor o tema “Jornalismo e Copa do Mundo”, às 19h30, na Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba), no Auditório Verde do campus Taquaral, localizado no bloco 2. A palestra integra parte da programação do 6º Simpósio de Jornalismo da Unimep.

O mediador convidado da noite será o ex-aluno da Faculdade de Comunicação da Unimep, Leonardo Moniz, do Jornal de Piracicaba.


Texto: Nathalie Gallo



Altamiro Borges e Thiago Dezan expõem sobre Jornalismo, Poder e Mudanças


 


Nesta quarta-feira, 25, Altamiro Borges, presidente do Centro de Estudos Barão de Itararé e o representante do grupo Mídia Ninja, Thiago Dezan, puderam expor sobre“Jornalismo, Poder e Mudanças”, tema central do simpósio de jornalismo 2013 da Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba). O evento teve como mediador Thomaz Fernandez, do G1 de Piracicaba.
Durante sua explanação inicial, Altamiro Borges classificou o jornalismo como a atividade humana que mexe com a subjetividade e tem a capacidade de informar e de mostrar valores e comportamentos. “Jornalismo é uma atividade séria, não é qualquer ação humana, pois interfere no destino da humanidade”, disse.
O presidente do Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé explicou ainda, a diferença entre o fazer jornalismo atual, e ser jornalista. Para isto, discorreu sobre o poder da mídia tradicional, comparando-a com as novas mídias, de modo a fazer alusões ao movimento Mídia Ninja, parabenizando-o pelo trabalho desenvolvido. “A indústria midiática apresenta poder político e econômico. Este último acontece devido aos grupos terem interesses comerciais e de vínculos. Já com as novas mídias, a internet possibilitou uma disputa com a mídia tradicional, através de novos leitores que desejam assistir a vídeos e curtir compartilhamentos, como faz o Mídia Ninja, através de seus vídeos", declarou.
Para Borges, as novas mídias estão "quebrando" o modelo tradicional. “Muitos jornais estão se fechando. Está havendo uma crise, que muitos profissionais falam ser impressa, mas trata-se de uma crise de toda a mídia tradicional”. Ele comentou ainda, que nas primeiras manifestações populares de junho deste ano, a mídia tradicional inviabilizava e criminalizava os acontecimentos, mas depois passou a disputar o simbólico e a pauta do momento, ao perceber que muitas pessoas protestavam.“Neste caso, houve disputa da subjetividade”, afirmou.
Altamiro Borges definiu ainda, características para as novas mídias. “As novas mídias possuem o papel de chamar para a mobilização, sua luta é justa, ela tem a responsabilidade de filmar, e fazer o contraponto da mobilização. Por isso, é preciso investir em conteúdo e exercitar a verdadeira liberdade de expressão”, disse.
Logo após a fala de Borges, Thiago Dezan mostrou um vídeo como exemplo, para explicar como é desenvolvido o trabalho do grupo Mídia Ninja. “Este é um dos vídeos que traduz o que é o Mídia Ninja, e como funciona o nosso trabalho". Ele explicou que o grupo faz narrativas independentes, e trabalha com jornalismo e ação. “Conseguimos ter interdependência de discurso. Não queremos criar uma editoria, seguir alguém ou subir num helicóptero e ficar narrando os acontecimentos”, comentou.
Segundo Dezan, o objetivo do grupo é buscar conexões entre a rua e a rede. “A forma como o ninja tem sido recebido é diferente, precisamos dar um ponto de vista, as coberturas são feitas olho no olho, para exercer a democracia. Mostramos histórias que não estão sendo mostradas”, ressaltou..
Dezan relatou ainda, sobre as matérias produzidas pelo grupo Mídia Ninja, comentou sobre as dificuldades encontradas durante a produção de conteúdos, experiências de transmissão de rua, e contou de forma breve, a história do grupo. “O ninja é resultado de uma experiência de dez anos, e surge de movimentos como o Fora do Eixo, apesar de estar atuando de sete a oito meses”, narrou.
Para Thiago Dezan, vivemos numa era de ouro do jornalismo. “A tecnologia possibilitou que expandíssemos nosso trabalho de maneira rápida. Podemos fazer cobertura pelo celular, por exemplo. É um diferencial grande. Através da internet utilizamos a dinâmica de opiniões, por meio dos comentários e compartilhamentos das redes sociais”, exemplificou.
Ao final de suas explanações, os expositores puderam responder a várias questões levantadas pelos alunos e professores presentes no evento. Foram tratados assuntos como as manifestações de junho e agressão de jornalistas dentro deste contexto, verbas públicas, a desvalorização da profissão na atualidade e os baixos salários, além de temas políticos e econômicos, que também puderam ser discutidos.
O simpósio de jornalismo 2013 se encerra nesta quinta-feira, com palestra sobre o tema “Jornalismo e Copa do Mundo”, que será feita pelo diretor de jornalismo da ESPN, João Palomino, e o editor chefe da ESPN Brasil, Marcelo Gomes, às 19h30, na Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba), no Campus Taquaral, localizado no Auditório Verde, bloco 2.
 
Texto: Nathalie Gallo
 
Foto: Luana Ruiz

Suzana Singer discute o papel do ombudsman no jornalismo brasileiro


Segundo a jornalista, as manifestações de junho pedem reflexão sobre como analisar a opinião política dos brasileiros  

 

 

Na noite desta terça-feira, 24, o 6º Simpósio de Jornalismo da Unimep recebeu a jornalista Suzana Singer, ombudsman da Folha de São Paulo, que discutiu o tema “Transparência na mídia – o trabalho do ombudsman”. A palestra foi mediada por Araripe Castilho, editor do portal de notícias G1 de Piracicaba.
Segundo Suzana, a função do ombudsman é qualificada pela própria tradução da palavra, que em sueco, significa “representante do povo”. A jornalista também contou sobre sua carreira e recentes atividades como crítica de jornalismo da Folha de S. Paulo.
Para realizar suas críticas à mídia e ao próprio jornal onde trabalha, Suzana possui o espaço de meia página em todo jornal de domingo, para veicular suas considerações sobre as edições recentes dos jornais impresso, online e TV Folha. “Meu papel é representar o leitor e atender seus anseios, de forma a colaborar para o aprimoramento constante de todos os tipos de mídia, com que a Folha de São Paulo se utiliza para veicular informação”, disse.
Apesar da positiva significância de seu trabalho, a ombusdsman apontou que seu trabalho às vezes acaba sendo interpretado de outra forma. “Às vezes minha função no jornal é mal interpretada, já que alguns leitores acabam entendendo que sou porta-voz da Folha, o que não é verdade. Recebo e-mails sobre todo tipo de publicação do jornal, respondo a todos concordando ou não com a crítica, mas os leitores observam quando a crítica não surte efeito e tornam a relatar suas insatisfações”, explicou.
Para Suzana Singer, a percepção do leitor sobre o trabalho do ombudsman é a de que ele tem autoridade para mudar tudo dentro do jornal, o que não compete ao profissional. De acordo com ela, seu trabalho garante total liberdade dentro da empresa, sem nenhum contato direto com a redação, além das críticas.
Durante a sessão de perguntas, a jornalista disse ainda, que tampouco pode sugerir mudanças ou dar dicas de melhorias, devido à distância entre o seu trabalho e o dos jornalistas e editores.
Suzana comentou também, sobre a responsabilidade de sua função, e da repercussão de suas críticas. “Muitas vezes posso proteger pessoas que foram alvos de reportagens, e acabaram sendo injustiçadas. Posso garantir também, que o jornal não deixe de publicar, em suas edições seguintes, matérias de grande interesse público, mas que tiveram suas pautas deixadas de lado. Na mídia, pagamos pelo que publicamos e até mesmo pelo que não publicamos”, afirmou.
Os alunos presentes na palestra, puderam fazer perguntas à ombudsman da Folha de S. Paulo. Foram levantadas questões sobre o jornalismo e as manifestações de junho deste ano. “De fato, as manifestações nos deram um susto. As coberturas da imprensa começaram com certa miopia, já que não se sabia quem liderava os movimentos, e muito menos quais eram suas reais reivindicações”, comentou Suzana. Para ela, estes últimos acontecimentos pedem reflexão sobre como analisar a opinião política dos brasileiros.
O Simpósio de Jornalismo da Unimep 2013 acontece até quinta-feira, 26, todos os dias às 19h30, no Auditório Verde, localizado no bloco 2.
Nesta quarta-feira, 25, o evento contará com a presença do presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, Altamiro Borges ,e Thiago Dezen, representante do grupo Mídia Ninja, que irão expor o tema: “Jornalismo, poder e mudança”. O mediador convidado da noite será o ex-aluno da Faculdade de Comunicação da Unimep, Thomaz Fernandes, do portal de notícias G1 de Piracicaba.

Texto: Lucas Jacinto

Foto: Luana Ruiz

Ombudsman da Folha de S. Paulo faz palestra nesta terça-feira  

A palestra com a ombudsman da Folha de S. Paulo, Suzana Singer, acontecerá nesta terça-feira, 24, às 19h30, na Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba), no campus Taquaral, bloco 2. Neste segundo dia de atividades do simpósio de jornalismo 2013, será abordado o tema "Transparência na mídia - o trabalho do ombudsman". A palestra será apresentada pelo ex-aluno da Universidade e atualmente editor do G1 de Piracicaba, Araripe Castilho.

Texto: Nathalie Gallo 

  

Jornalistas da região discutem sobre manifestações 



O tema “Cobertura jornalística de manifestações populares” marcou, nesta segunda-feira, 23, a abertura do 6º Simpósio de Jornalismo da Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba). 
Cinco profissionais da comunicação foram convidados para compor uma mesa-redonda e abordar o assunto. A programação continua até quinta-feira, no auditório verde do campus Taquaral, localizado no bloco 2.
Para a sexta edição do evento, a organização do simpósio optou por colocar ex-alunos do curso como apresentadores. A mediadora do primeiro dia foi Paula Martim, editora de jornalismo da Rádio Você. A bancada ainda reuniu a repórter da EPTV e apresentadora do Jornal Bom dia Cidade, Ana Paula Pinheiro, a coordenadora do G1 Piracicaba, Camila Ancona, Marco Massiarelli, diretor de jornalismo da CBN Campinas, e Rubens Vitti Júnior, editor de Cultura do Jornal de Piracicaba.
Massiarelli começou com a palavra e condenou os atos de vandalismo nos protestos. “Em alguns momentos, o jornalista não pode apenas pensar no furo e na notícia. Ele precisa zelar pela vida em primeiro plano. Não sei o que aconteceu para os manifestantes se voltarem contra a mídia”, declarou.
Ana Paula Pinheiro também ficou surpresa com a reação dos manifestantes e revelou que recebia ofensas enquanto realizava as reportagens. “Em 13 anos de jornalismo, nunca tinha passado por essa intensidade de cobertura. As manifestações pegaram a imprensa de surpresa e ela teve que se preparar de última hora. Foi muito tenso, principalmente a hostilidade que sofremos”, disse.
Já o editor de Cultura e Caderno de Domingo do Jornal de Piracicaba, Rubens Vitti Júnior, falou sobre as diferenças entre os veículos de informação. De acordo com o editor do JP (Jornal de Piracicaba), o jornal impresso precisa explorar outros meios para compensar a falta de velocidade. “Como o jornal impresso só aparece no dia seguinte, depois dos outros veículos de informação, precisamos de fotos chamativas. Procuramos também fazer uma página bonita para atrair o leitor”, contou.
Por outro lado, a coordenadora do G1 Piracicaba, Camila Ancona, explicou a questão da pressa no jornalismo online e comentou a respeito das reportagens publicadas em tempo real no site. “É muita correria pela internet, acredito que tenham setores mais saudáveis na profissão. Porém, o online é sensacional para quem gosta, apesar do desespero (risos)”. 
Na terça-feira, 24, a partir das 19h30, Suzana Singer, ombudsman da Folha de S. Paulo, ministra a palestra Transparência na mídia - O trabalho do ombusdman. A apresentação está a cargo de Araripe Castilho, editor do G1 Piracicaba. 

Texto: Rodrigo Alonso

Foto: Luana Ruiz

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